Muncab - Museu Nacional de Cultura Afro Brasileira

Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira
Gratuito (até 12 de novembro) e após R$ 20 inteira e R$ 10 meia
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Espaço reaberto após 3 anos

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Salvador passa a ter de volta um dos espaços mais emblemáticos de valorização e história do povo negro na cidade e no país. O Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab), situado na Rua das Vassouras, no Centro Histórico, foi reinaugurado no dia 6 de novembro depois de ficar três anos de portas fechadas devido à pandemia da Covid-19. A ação ocorre após a Prefeitura fechar parceria e concluir a primeira etapa de obras de revitalização do equipamento, que reabre com a premiada exposição “Um Defeito de Cor”.

Neste primeiro momento, as intervenções envolveram adequação de espaços internos como manutenções de paredes, sistema elétrico e de ar-condicionado, iluminação e melhorias no piso. Mais duas etapas estão previstas para ocorrer, sendo uma delas a reforma do anexo do museu, cujo projeto está em atualização para abertura de licitação. Na outra, a Prefeitura articula cessão de um edifício ao lado do próprio Muncab, visando ampliar a estrutura. O investimento total é R$ 15 milhões.

A reinauguração do Muncab integra a programação do Novembro Salvador Capital Afro, iniciativa municipal para celebrar e valorizar a ancestralidade e cultura de matriz africana.

O Muncab funciona no prédio do antigo Tesouro do Estado da Bahia, sendo criado em 2009 como realização de um sonho coletivo do movimento negro.

Exposição

A partir de 6 de novembro o Muncab volta a receber o público com a exposição “Um Defeito de Cor”. Até o dia 12, o acesso será gratuito e os ingressos já podem ser retirados através do link (https://linkme.bio/muncab). Depois disso, a entrada será feita mediante pagamento de R$ 20 inteira e R$ 10 meia. O funcionamento é de terça a domingo, de 10h às 17h.

Com cerca de 370 obras de mais de 100 artistas do Brasil e do mundo, “Um Defeito de Cor” chega a Salvador após estreia no Museu de Arte do Rio. A exposição conta a história de Kehinde, uma africana escravizada que, após muitas adversidades, consegue sua liberdade e parte em busca do filho. O acervo conta com pinturas, esculturas, fotografias e material audiovisual e ficará à mostra até 3 de março de 2024.