Memorial 2 de Julho

Largo da Lapinha, S/N - Liberdade, Salvador - BA, 40325-130
História e Cultura
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Memorial Pavilhao 2 de Julho. Largo da Lapinha. Salvador Bahia. Foto Valter Pontes Secom.

Saiba mais sobre a história da Independência do Brasil na Bahia no mais novo memorial criado em Salvador

Em 2023, ano de comemoração aos 200 anos de Independência do Brasil na Bahia, foi inaugurado no Largo da Lapinha: o Memorial 2 de Julho. O objetivo é que, para além da data oficial da festa, moradores e turistas possam viver essa história o ano todo em um lugar especial.

O Memorial é uma homenagem à participação do povo nos festejos tradicionais do 2 de julho e é parte integrante dos festejos do bicentenário da Independência do Brasil na Bahia. Parte do acervo foi construído durante a festa de 2023, com fotografias das pessoas que estavam no cortejo e captação dos sons emitidos pelas fanfarras, bandas marciais, sambas, cânticos e as vozes.

Este equipamento cultural permite um resgate histórico para o Brasil e para a Bahia de um momento importante para essa nação, com a história da Independência contada desde as primeiras batalhas. Embora o pavilhão não seja um bem tombado e nem esteja localizado em um sítio reconhecido como patrimônio, a estrutura possui valores históricos, arquitetônicos e artísticos que merecem ser preservados.

O Largo da Lapinha em si também foi todo requalificado e sua experiência pode começar por lá – o ponto de partida do desfile cívico do 2 de julho – através de totens com informações e ilustrações sobre os principais personagens e eventos da Independência.

O que você vai ver por lá

O espaço, originalmente, é onde o caboclo e a cabocla ficam guardados o ano inteiro até a saída para as comemorações do 2 de julho, retornando no dia 5, com a tradicional procissão da “Volta da Cabocla”. A ornamentação e demais elementos virtuais do Memorial, que tem três pavimentos, foram construídos a partir do dado arquitetônico, histórico e contemporâneo do local, tendo como ponto de partida as carruagens e as imagens dos caboclos, os principais bens do acervo.

No térreo, além das carruagens com os caboclos, telefones públicos estarão expostos com histórias da festa do 2 de julho contadas pelas pessoas que as viveram. Também será exibido um percurso da festa, com um mapa digital mostrando pontos da história da celebração, como é o caso do convento onde Joana Angélica foi assassinada, a cidade de Cachoeira, que é onde a guerra se inicia, inclusive com a saída do fogo simbólico, o entorno do Recôncavo e as principais batalhas na Ilha de Itaparica e em Pirajá.

No teto, bandeiras douradas, inspiradas na alvorada tradicional do dia 2, representam o sentimento de esperança e renovação característicos da alvorada. O acervo é, em sua maioria, digital, devido ao espaço reduzido do Memorial 2 de Julho.

No 1º andar, chamado de “A Voz do Povo”, estão os mais de 100 retratos tirados durante o bicentenário, entrevistas feitas com pessoas envolvidas diretamente na festa e uma parede com frases retiradas dessas entrevistas, que revelam o tom político atemporal do 2 de julho.

O último pavimento, o mezanino, é onde está o acervo mais robusto da expografia, onde as pessoas podem ler, estudar e interagir, através de uma linha do tempo. Historiadores contam a história do 2 de julho como se fosse uma conversa. As paredes do Pavilhão foram restauradas nos moldes da década de 1950, com os nomes de soldados, combatentes e batalhas que fizeram parte da Independência na Bahia. Um patchwork costurado à mão vai incluir nomes que não foram gravados nas paredes antigamente, como Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa.

Veja a matéria completa no nosso blog.

Serviço

Memorial 2 de Julho
Largo da Lapinha, S/N – Liberdade, Salvador – BA, 40325-130
Horário: terça-feira a domingo, das 09h às 17h. Entrada até às 16h.
Mais informações neste link.
Visitação: é gratuito.
 Não é necessário agendar visitas individuais.

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