Uma experiência que honra o passado, celebra o presente e inspira o futuro
O Suco de Bahia consolidou-se como um ponto de encontro para os amantes do samba, pagode, seresta e demais vertentes da música popular baiana. Idealizado e conduzido por Taian Paim – cantor, compositor, multi-instrumentista e neto do lendário Riachão – o evento soteropolitano celebra a musicalidade ancestral de Salvador com frescor contemporâneo, mostrando que o talento para o samba está no DNA e atravessa gerações. A cada edição, o público vivencia uma verdadeira imersão nos ritmos que definem a alma soteropolitana.
Com o samba como eixo central, o evento transita com naturalidade por outros gêneros que compõem a identidade musical da Bahia, como o arrocha, o pagode e a seresta. Essa fusão é a marca registrada do projeto, que se destaca pela atmosfera de celebração, encontros intergeracionais e apresentações de artistas convidados. Uma vez por mês, aos sábados, o público vivencia um momento de muito samba, encontros afetivos e abraços calorosos.
Como tudo começou
O projeto nasceu com o propósito de reverenciar as raízes do samba, promovendo uma festa descontraída, dançante e afetiva. Sua história começou em 6 de abril de 2024, data do aniversário de Taian, na emblemática Cantina da Lua, no Pelourinho — espaço histórico que acolheu grandes nomes da velha guarda e se tornou um símbolo de resistência cultural. Com o crescimento do público, o evento passou a ocupar espaços maiores, como a Casa de Castro Alves, sem perder sua identidade. Um pouco mais de um ano depois, em 2025, já está chegando em outras capitais como Rio de Janeiro e São Paulo.
Mais do que uma festa, o Suco de Bahia é um movimento de conexão entre passado, presente e futuro da música baiana. O evento ressignifica espaços históricos ao reintroduzi-los às novas gerações, ampliando a circulação de pessoas, reativando memórias e valorizando a cultura afro-baiana.
A Cantina da Lua, ponto de partida dessa jornada, é um ícone do Centro Histórico liderado por Clarindo Silva e considerado um santuário do samba. Ali se reuniram mestres como Riachão, Batatinha, Claudete Macedo e Ederaldo Gentil, e o Suco de Bahia contribui para manter viva essa herança, reafirmando o Pelourinho como berço de tradições e epicentro de resistência cultural.
Samba: a herança de Riachão e a nova geração
O samba na Bahia é uma manifestação cultural profunda, com raízes no samba de roda do Recôncavo, reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil, linguagem de resistência e expressão poética da diáspora africana. Nomes históricos como Riachão, Gordurinha e Batatinha pavimentaram o caminho para o cenário pulsante de hoje, que segue vivo em grupos como as Ganhadeiras de Itapuã e o Grupo Botequim.
Taian Paim: o anfitrião
Taian Paim, herdeiro direto dessa tradição, carrega com orgulho a ancestralidade do samba como ferramenta de identidade e transformação social. Cantor, compositor e multi-instrumentista, Taian Paim iniciou sua relação com a música aos seis anos, através do violão. Aos 12, já se apresentava profissionalmente em bandas de pagode e axé. Neto de Riachão, traz consigo as primeiras memórias do samba e trilha sua carreira honrando essa linhagem artística. À frente do Suco de Bahia, Taian une ancestralidade e inovação, dando voz às tradições e abrindo caminhos para as novas gerações de sambistas e músicos da Bahia.
Vá conhecer!
O Suco de Bahia segue em expansão, sempre surpreendendo o público com edições especiais, convidados inéditos e uma atmosfera de celebração genuína. Acompanhe as redes sociais (@sucodebahia) do evento para ficar por dentro das próximas datas.