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Pelas rodas de samba de Salvador  

O Samba da minha terra deixa a gente mole

Das rodas mais tradicionais, das mais antigas até as mais novas. Aqui você vai sambar o ano inteiro.

 

Por Vania Dias

Todo mundo tem uma história de samba para contar. Isso porque o samba é uma grande confraria. É reunião de gente com disposição para sorrir e resistir. Não há roda de samba que de grande não caiba mais um. Ou que de pequena tenha alguma falta. 

A roda é sempre completa com quem faz, com quem chega e com quem for chegar. É comum a roda começar rodinha e, no final da noite, terminar imensa. De grandiosidade e de nobreza todo samba entende. Dos sambas juninos aos sambas carnavalescos. Dos que chegam em alegorias aos que pisam no chão devagarinho

Como parte da celebração do Dia Nacional do Samba, 2 de dezembro, eu, Vania Dias, comunicadora, com mais de 10 anos de atuação no jornalismo cultural, fui convidada pelo movimento Salvador Capital Afro a te levar pelas rodas de samba de Salvador. Com assento, cenário, refúgio e muita história para contar sobre os melhores sambas da cidade. Das rodas mais tradicionais, das mais antigas até as mais novas. Aqui, a gente faz um passeio musical leve, astral e cheio de borogodó que atravessa as minhas memórias de samba nesta terra que carrega dendê, suingue e muito samba no pé. Leia até o final e se ligue na lista que organizamos para você sambar em qualquer época do ano. Bom samba!

Samba Encontros

No miudinho

O samba é o pai e a mãe da música brasileira e as suas raízes nascem na Bahia. Sob influências europeias, o gênero musical remonta aos batuques dos africanos escravizados. Saiba mais.

É assim, herdeira de tudo que o samba carrega, que a Bahia é em si um país, e Salvador, onde nasci e me criei, um canto cheio de história para contar. Negritudes poderosas, senhoras dos próprios passos e caminhos. 

Eu sou uma mulher negra. Nasci com o samba, no samba me criei, do danado do samba nunca me separei. Esses versos de Dorival Caymmi, de 1914, cantam a essência de uma terra que nas esquinas de suas ladeiras, nas pausas de sexta-feira, têm endereço certo para um samba bom.

Nas memórias do Beco 

Baiana que entra no samba de qualquer maneira, que mexe, remexe, dá nó nas cadeiras. Não tomei aulas de samba, mas – de certa forma – os pés, as pernas, os quadris sempre souberam o que fazer. Foi com esse sentimento de liberdade que fui a primeira vez ao Beco de Gal. 

O lugar – que já era apertadinho – ficava ainda menor para a quantidade de gente que queria desfrutar daquele reduto. Ali, o samba era exaltado por nomes novos, pouco conhecidos na mídia. Ao último som do pandeiro, todas as dietas se rendiam aos pratos feitos caprichosamente por Gal. Feijoada, rabada, sarapatel eram servidos para recarregar as energias.   

O Beco abria as portas todas as noites de quartas-feiras. A cantora e compositora Juliana Ribeiro, que é também historiadora e pesquisadora de samba, reconhece a importante representação de Maria das Graças Silva, a famosa  Gal do Beco, um ícone dentro da construção de um samba baiano e soteropolitano.

Maré de Março abrindo outros verões

Do Beco de Gal a Gal do Beco

“Gal é uma representação do feminino dentro do samba. Eu sou fã dela. Do timbre, da voz, das escolhas da intérprete. Ela tem esse lugar. O lugar da intérprete dentro do samba”, anuncia Juliana o amor que sente pela sambista, que é figura cativa em diversas rodas de samba da cidade.

Gal fez o contrafluxo do movimento dos negros que saem de Salvador no século XIX, vão para o Rio de Janeiro e aportam na casa das tias baianas. “Ela é carioca. Vem do Rio de Janeiro, se encanta com o lugar e, como boa comerciante, como mulher negra, abre negócio com comida. “Comida com saberes e fazeres que viram o sustento da família”, declara Juliana, que defende a vinda de Gal como um grande presente para Salvador.

Juliana Ribeiro relembra que, na década de 70, Gal tinha uma barraca de praia que se chamava Momentos de Gal (funcionava em Itapuã, na Rua F). Toda maré de março, a maré levava a barraca dela. Em 1989, surgiu essa nova oportunidade comercial de fazer um bar na Avenida Vasco da Gama. 

Segundo a historiadora, tudo começou de modo despretensioso, em uma quarta-feira. A galera do baba que frequentava a Momentos de Gal foi para a inauguração e levou os instrumentos musicais. “Exatamente como faziam na praia. Tudo muito espontâneo”, afirma Juliana. 

A estreia superou as expectativas. Foi um sucesso. Nos dias seguintes, no entanto, não houve movimento algum. “Na quinta-feira, na sexta, no sábado. Foi quando na semana seguinte, novamente na quarta-feira, apareceram pessoas de todos os cantos. Assim foi construída a tradição das quartas no Beco de Gal. O lugar, de tão famoso, rendeu a ela o seu nome artístico, Gal do Beco.  

Kissukilas das Palmeiras

Kissukila, na língua kimbundo, de Angola, significa sonho. Nem Cardoso descobriu essa palavra nos livros da Makota Valdina. E foi mesmo de sonhos e de muitas vontades que, no ano 2000, nasceu esse samba. Da reunião de músicos do Engenho Velho da Federação. “Queríamos fazer música autoral e popular”, declara Nem, vocalista, compositor e um dos idealizadores do projeto.

Os ensaios ocupavam pontos do bairro e depois se fixaram na rua das Palmeiras, onde tudo começou a acontecer naquela época. Eles movimentavam todo o comércio local e foi ficando tão famoso que atraiu o Ilê Aiyê, o Olodum, É o Tchan, Raimundo Sodré, Gerônimo, Jau, Peu Meurray, Davi Moraes e muitos outros.

Foram anos bons de rua até a chegada ao Centro Comercial do Conjunto Madalena, onde a roda acontecia, aos domingos, à noite. Kissukilas das Palmeiras, nome que reúne sonho preto à memória da rua que deu bons caminhos ao grupo. “Eu coloquei o Kissukilas e a comunidade que deu o nome das Palmeiras, como referência ao lugar de origem, onde aconteciam os primeiros ensaios”, comenta Nem.

A primeira vez a gente nunca esquece

Era 2003 quando eu conheci esse samba pela primeira vez. O grupo, conhecido pela irreverência, originalidade e pela mistura de ritmos, tinha a fama de fazer um samba-merengue. Não é demais dizer que a banda mobilizava tanta energia positiva que era antídoto para qualquer tristeza, cara feia, indisposição ou mal-estar. Eu lembro que, para mim, era um samba ritual, um samba percussivo, um samba da multiplicação.  

Sim, eles multiplicavam conhecimentos. “Posso dizer que conseguimos criar um movimento e fazer da música um instrumento de educação”, comemora Nem ao conciliar pesquisas com a preservação dos sons e a formação de músicos que hoje trabalham com diversos nomes da música brasileira.

O que fica dessa roda memorável são as lembranças. A banda não tem registros nas plataformas digitais. Para um futuro próximo, Nem Cardoso tem comandado a pesquisa do Aguidavi do Jêje. Os ensaios estão ainda fechados, mas promete, em breve, chegar ao mundo com a força ancestral de sempre.  

O meu Botequim 

Tempos depois do Beco e do Kissukilas, que hoje não existem mais, eu descobri o samba do Grupo Botequim. A roda era pouco conhecida e eu me apaixonei. As motivações eram inúmeras. O lugar atrai muita gente interessante e interessada no repertório tradicional dos grandes mestres de samba, e eu me via contagiada pela força cultural que pulsa viva em cada encontro.

Da formação inicial, Roberto Ribeiro era o único baiano do Botequim e, ainda hoje, é a única pessoa que permanece. Ele acumula as frentes de fundador, produtor, compositor e músico. Como responsável pelo grupo, Roberto assume o legado e o compromisso de manter viva essa história que em 2022 completa 16 anos de existência. 

Um samba de boteco, de rua e de igreja: o sambódromo do  Botequim

O bar de Seu Reginaldo e de Dona Cabocla, em Itapuã, foi a primeira morada desse samba, que em 2008 se mudou para o Antônio’s Bar. “Não é só um deslocamento da nossa roda para lá. A ideia era realizar um projeto que se chamava cinema, capoeira e samba”, relembra Roberto. 

A chegada ao bairro do Santo Antônio Além do Carmo, toda última sexta-feira do mês, começava com a capoeira na academia do Mestre João Pequeno. Em seguida vinham o cineclube e, logo depois, a roda de samba. “A roda estava tomando um corpo muito maior. O projeto, que tinha um prazo para acontecer, finalizou, e a roda, não”, explica.

A roda cresceu em proporção tão gigante que se mudou do bar e da praça para o pátio da igreja (um espaço que pertence à Igreja do Santo Antônio). Só neste lugar a roda faz 10 anos e passou a ser o novo alicerce do grupo, que tem Walmir Lima como padrinho.

Cresce sem perder as raízes

O Botequim é um grupo que cresceu com essa identidade de preservação do samba de roda, sem, no entanto,  deixar de olhar para o contemporâneo. Por ser um grupo de Salvador, tem repertório, prioritariamente, de compositores baianos: Batatinha, Ederaldo Gentil, Walmir Lima, Edil Pacheco, Roque Ferreira, Riachão, Nelson Rufino são sempre exaltados. Os bons têm sempre vez nesta roda.

“Samba é lugar de resistência. De povo de luta. É porta-voz do povo preto. Então, a gente canta os clássicos, mas também compõe. Temos muito samba crítico, samba político, sem abrir mão de compor muito samba-enredo, choro e samba de partido-alto”, afirma Roberto, que destaca o disco completamente autoral “Festa no Botequim” (2016), gravado para celebrar os dez anos do grupo. Acesse aqui.

O Botequim é composto hoje por: Wellington Rodrigues (violão de sete cordas), Tito (flauta), Lalá evangelista e Rafael Bolota (percussão) e Roberto Ribeiro (cavaquinho). Com a morte recente do mestre Bira (Ubirajara Paim), o grupo está atualizando o seu surdista. 

Quiabo, Feira e Samba: uma combinação que dá certo

Quem vai à Cidade Baixa, em Salvador, já deve ter ido a pontos turísticos como o Mercado Modelo e a Feira de São Joaquim, a maior feira de rua da América Latina. O que nem todo mundo sabe é que nesta feira, viva e cheia de comércio, pulsam também muitos corações sambistas. 

Dois sambas estão dando o que falar por lá. Chega domingo e é um alvoroço de gente descendo para sambar. Eu confesso que a esses eu ainda não fui, e se você está como eu, só na curiosidade, é bom se adiantar, porque é de graça e, se não chegar cedo, pode ficar de fora do festejo. 

Um mesmo lugar, uma mesma feira e muitos sambas para contar

Tem o samba da Feira, que surge dentro da São Joaquim. Começou em um bar, mas foi aos poucos atraindo tanta gente que se mudou para o Píer, onde concentra centenas de pessoas a cada edição. O sucesso foi tanto que em pouco tempo já estava com uma legião de fãs nas redes sociais, com 12 mil seguidores no Instagram. Já se apresentaram por lá a banda Psirico, Scandurras, Fora da Mídia, Samba Trator e muitos outros. Sempre aos domingos, a partir das 13h, o samba tem endereço certo. É só chegar.

Dentro desta mesma feira, em 2012, seis primos e amigos de infância tiveram a ideia de promover som ao vivo nas festas de família. Já viu, né? O som que levava mainha e voinho até o chão é o mesmo que, hoje, embala uma moçada que acabou de chegar. A família cresceu! Para temperar esse samba de partido-alto, os primos reúnem músicos de diferentes formações: tantã, repique, surdo, reco-reco, pandeiro, violão estão garantidos. É o Samba dos Primos. Também aos domingos, eles transformam o Galpão do Quiabo em um verdadeiro ponto de samba. O som vai das 16h às 20h.

“A proposta do grupo é valorizar, engrandecer e exaltar o samba, ritmo musical importante para a cultura brasileira, além de ser um grande patrimônio cultural”, declara Gustavo Queiroz, produtor do grupo.

 Dia 2 de dezembro

O Dia Nacional do Samba é celebrado todo dia 2 de dezembro. A data reconta e chama a atenção para a origem do samba, que nasce a partir da migração da santamarense  Hilária Batista de Almeida, Tia Ciata, para o Rio de Janeiro. A data é um marco importante de luta deste patrimônio cultural afro-brasileiro.

A história nos conecta com as origens desse ritmo que projeta a Bahia e o Brasil internacionalmente na música. No entanto, vale o alerta para o que Roberto Ribeiro conclama: É necessário cuidar do samba o ano inteiro

Rodas para rodar em salvador

SAMBA DA FEIRA

@samba.dafeira

Aos domingos, a partir das 13h, no Píer da Feira de São Joaquim, Samba de Partido-alto.

SAMBA DOS PRIMOS

@pgosprimos

Nasceu em 2012. Dez anos de samba no pé. Sempre aos domingos, das 16h às 20h, na Praça do Quiabo, na Feira de São Joaquim. Samba de Partido-alto.

 SAMBA DO GRUPO BOTEQUIM

@grupobotequim

Samba tradição. Um samba que não abre mão de contar a história do samba através do seu repertório sempre exaltando os grandes mestres do samba da Bahia e do Brasil. A partir das 19h, no espaço da igreja, no bairro do Santo Antônio Além do Carmo. 

SAMBA PRA RUA

@sambaprarua

A rua é lugar sagrado. Palco onde desfila a vida. Morada primeira do samba. Por isso o nome já diz ao que esse samba veio. Toda primeira terça-feira,  o projeto honra a tradição circulando axé e alegria pelas ruas de Salvador. As rodas acontecem todo mês de forma itinerante. Eles e elas ocupam a cidade. Com edições já realizadas no Pelourinho e em Humaitá, para saber o endereço da próxima edição é só se ligar nas redes sociais, canal principal de comunicação do grupo.

A banda é formada por Aisha Araújo, Geovana Franco, Deyse Ramos, Sergio Pam, Mestre Mario Pam, Deia Azevedo e Ruan de Souza. O projeto é idealizado por Ana Flauzina e produzido por Geise Oliveira.

SAMBA DE PRETAS

@sambadepretas

A mulherada é quem comanda a roda de um samba-raiz. Uma equipe com oito mulheres integra a banda, que nasceu este ano, em uma celebração ao Dia Internacional da Mulher Preta Latino-americana e Afro-caribenha. Foi desse encontro pontual que nasceu o desejo de continuar e de seguir juntas. Hoje elas fazem samba de mesa, e o repertório segue em torno de grandes precursores, como Zeca Pagodinho, Mart’Nália, sambas de roda da tradição aos mais atuais, como Belo e Ludmilla.

Com agenda muito variada de locais, mas com periodicidade semanal de apresentações, você fica por dentro de tudo nas redes sociais.  

  SAMBA DA RESISTÊNCIA

@ecrumodovento

A história desse samba é longa. Surgiu há mais de 40 anos, com o bar Rumos do Vento (no bairro de Itapuã). De propriedade de Seu Régis, grande compositor e sambista baiano, o local é referência para encontros, celebrações e muito samba. As rodas que aconteciam no bar, junto a sua comunidade, vencem os enfrentamentos e embates de uma proposta de requalificação e se  transforma no Espaço Cultural Rumos do Vento. Hoje, o lugar é certificado como ponto de cultura e, com todo esse histórico de luta, passa a ter o seu samba chamado de Samba da Resistência.

Seu Régis é o grande anfitrião dessa roda junto a diversos outros sambistas qualificados. A roda é aberta a quem queira participar e acontece aos primeiros sábados de cada mês, a partir das 17h. O repertório se concentra no samba tradicional, raiz, sambas mais conhecidos nacionalmente e sambas da Bahia.

O local fica na Praça do Alto da Bela Vista (LINK DE LOCALIZAÇÃO), próximo ao Parque Metropolitano do Abaeté (no final da ladeira). O samba acontece na praça e o espaço cultural fica no centro dessa praça. Os eventos são gratuitos e contam com a colaboração voluntária para manutenção do espaço.  

SAMBA DE ÚLTIMA HORA

 @samba.deultimahora

Um samba regional que prioriza a Bahia e o Nordeste. Samba de roda, samba-canção, samba de terreiro, samba-enredo, samba reggae e samba de latada envolvidos por uma sanfona, todas essas vertentes se encontram no Samba de Última Hora. Um baile de samba e também da música popular brasileira homenageada em ritmos como forró, maxixe, carimbó, choro, ijexá.

Com um ano e meio na estrada, e talvez por vocação do nome, o Samba de Última Hora não tem agenda definida. As apresentações podem ser divulgadas em cima da hora. No entanto, o grupo costuma se apresentar por bares no Centro da cidade, como o Velho Espanha, o Oliveiras Bar e o Aconchego da Zuzu.

O time principal da roda é formado por Everton Dingo (pandeiro e voz), Felipe Ataíde (cavaquinho e voz), Marcinha BB (tantã e surdo), Matheus Venâncio (violão de sete cordas) e mestre Cicinho de Assis (sanfona e voz).

RODA DE SAMBA DE MULHERES DE ITAPUÃ

@rodadesambademulheresitapua

Esse coletivo Roda de Samba de Mulheres de Itapuã nasceu como um movimento de resistência diante da sucessão de episódios machistas sofridos por muitas mulheres nas rodas de samba. 

Uma roda de música, mas também de acolhimento e de afeto. Uma roda de samba onde a existência em si já é combativa do machismo e da invisibilidade de mulheres e musicistas no samba.

A roda é aberta a qualquer mulher que queira sentar, tocar e cantar. O samba  acontece na Praça do Alto da Bela Vista de Itapuã, a cada dois meses, gratuitamente. E em todas as edições são homenageadas mestras da cultura popular.

Ainda este ano, nosso aniversário de quatro anos, a homenagem nacional e internacional a Tia Surica da Portela, já tem data certa para acontecer: dia 10 de dezembro, às 16h.

SAMBA DO CAJUEIRO

#5dosambadocajueiro

Fora do circuito do Centro da cidade, esse samba agita o bairro da Boca do Rio. O projeto acontece na 5ª. Travessa Antônio dos Santos, embaixo do Cajueiro, daí o seu nome curioso e, ao mesmo tempo, original. 

O Quinta do Samba do Cajueiro é promovido há 25 anos pelo líder comunitário Cota Pagodeiro e sua parceira regente Paty do Cavaco. As rodas acontecem, hoje, aos domingos quinzenais. As rodas na comunidade são abertas e gratuitas. Eventualmente, a convite, o samba faz alguma apresentação itinerante, mas o foco é a atuação e o trabalho junto à vizinhança. 

SAMBA DO LEITE 

@samba_do_leite

Fazer o que se gosta com a finalidade de ajudar  e de praticar o bem. Esta é a motivação de amigos que estão à frente do Samba do Leite.  Em uma corrente de solidariedade, esses músicos arrecadam leite em pó nas suas apresentações para posterior doação em comunidades e instituições carentes. O samba nasceu no Curuzu (no bairro da Liberdade), mas atualmente acontece no Restaurante Jardim das Delícias (Rua João de Deus, nº 12 – Pelourinho), aos domingos, das 15h às 20h

SAMBA DO VAI KEM KÉ

 @vaikemke_   

 SAMBA DO MST  

@armazemdocampoba

Notas:

Centro Comercial do Conjunto Madalena – Av. Vasco da Gama, s/n – Vasco da Gama, Salvador – BA, 40230-731. Ficava antes de subir a ladeira para os conjuntos do Santa Madalena (em frente ao Extra).

Antônio’s Bar – este bar fica no Santo Antônio além do Carmo, na esquina da rua da Lanchonete Travessa, onde tem um cachorro-quente famoso!