Banner - Passeio pelo Centro Histórico une cultura, lazer e compras

Passeio pelo Centro Histórico une cultura, lazer e compras

Região que remonta à construção do país agrada a visitantes de interesses diversos

O Centro Histórico de Salvador tem cultura, fachadas com arquitetura e um colorido que encantam qualquer olhar, tem música, comida boa, tem espaços que testemunharam marcos da construção de uma nação, cenários para aquela foto fantástica para um feed atraente e o que a maioria dos visitantes não abre mão: locais de compras. Essa é a proposta deste roteiro em que é possível mesclar todos esses interesses em um mesmo lugar.

1. Katuka Africanidades

Um pouco antes, perto do monumento da Cruz Caída, a Katuka Africanidades, como consta no site da loja, constrói corpos com literatura, moda e arte. Roupas masculinas e femininas, que unem a herança africana e a moda brasileira, assinadas por Renato Carneiro, dividem espaço com livros (autores africanos e brasileiros), obras de arte e bijuterias. Atravessando a rua, em outra unidade da loja, é possível encontrar uma infinidade de produtos africanos, como tecidos, contas, entre outros.

2. Bella Oyá, de Regina Navarro

Ainda falando de moda, a Bella Oyá comercializa vestidos, camisas masculinas e turbantes em tecidos africanos, mas o destaque vai para os colares e brincos artesanais assinados pela estilista Regina Navarro.

3. Galeria Fundação Pierre Verger

No casarão ao lado da Katuka, a galeria Fundação Pierre Verger vende camisas (masculinas e femininas), bolsas, saias e vestidos estampados com as fotografias de Pierre Verger, além de livros do fotógrafo, etnólogo e antropólogo francês, e faz exposições temporárias de fotografias. O espaço fica entre a Praça Municipal (Elevador Lacerda) e a Praça da Sé (entrada do Pelourinho), em frente à Igreja da Misericórdia. As culturas afro-baiana e da diáspora e aspectos religiosos do candomblé eram foco da obra de Verger.

4. Galeria Apoena

Já na esquina do Largo do Terreiro de Jesus com o Cruzeiro de São Francisco, quem aprecia artes sacra e indígena precisa conhecer a Galeria Apoena. São quadros, camisetas, esculturas e objetos de decoração. Em boa parte das peças são utilizados materiais como argila, palha e madeira e as obras são assinadas por artesãos da região Nordeste e de comunidades indígenas de todo o Brasil. Lá é possível encontrar esculturas de orixás e santos católicos negros. No primeiro andar tem janelas que propiciam uma excelente vista para os dois largos, um ponto de vista interessante para quem visita o Centro Histórico.

5. Pau Brasilis

Também no Terreiro, a Pau Brasilis tem a variedade como essência de lembranças da Bahia. São bijuterias feitas com búzios, além de esculturas, cangas, vestidos e camisas com nomes de divindades das religiões de matriz africana e outros elementos da cultura afro, ímãs, bolsas, miniaturas de pontos turísticos da capital baiana, quadros e estatuetas com orixás. É possível ter uma ideia dos itens por temática no perfil da loja no Instagram. Tem berimbau folheado a prata, miniorixás esculpidos em madeira, como topos de lápis e em palitos de fósforo, Preto Velho esculpido em barro, esculturas de orixás em bronze, baianas feitas de coco e de papel machê e porta-chaves com cenários de festas populares.

6. Cabuloso Atelier de Arte e Cultura

Salvador Capital Afro. Marcos Costa. Cabuloso Atelier de Arte e Cultura. Foto divulgação.

Se estiver em busca de arte urbana, customização e ilustrações, não deixe de passar no Cabuloso Atelier de Arte e Cultura. O artista plástico, grafiteiro, cenógrafo, ilustrador e arte-educador Marcos Costa assina murais pela cidade – marcados pela presença do cachorro ‘Boca Preta’, que ele desenha nos seus trabalhos – e abriu um espaço no Pelourinho com obras autorais e acessórios personalizados. Sua arte, denominada afrograffiti, tem inspiração em elementos da cultura africana.

7. Mestre Lua Rasta

Falando em elementos da tradição africana, instrumentos percussivos é a especialidade de Mestre Lua Rasta, que é artesão, luthier e capoeirista. Moldando madeira, couro, sementes, cordas e metais, ele constrói pandeiros, berimbaus, atabaques, caxixis, xequerês e outros instrumentos. A fabricação é artesanal e impressiona pela riqueza de detalhes e decoração das suas criações.

8. Botica Rhol

O visitante consegue chegar à Botica Rhol por conta do cheiro oriundo do casarão com a fachada verde. Ela nasceu em 2014, a partir da Rede de Hortos de Plantas Medicinais e Litúrgicas, que tem a proposta de comercializar cosméticos que utilizam como matéria-prima plantas medicinais e aromáticas cultivadas em terreiros de candomblé, gerando renda para as comunidades. São cremes, xampus, géis, sabonetes, xaropes e pomadas feitos de forma artesanal. Em dia de sorte, o visitante pode ser recebido pela idealizadora do projeto, a bióloga e doutora em Desenvolvimento do Meio Ambiente Sueli Conceição, que promove oficinas de autocuidado com o uso das plantas e cursos sobre o poder das ervas.

9. Menelaw Sete Pinturas

O colorido é traço marcante do artista plástico e escultor Menelaw Sete, que também traz elementos africanos. Ele já expôs suas obras na França, Holanda, Alemanha, Bélgica, Espanha, Portugal, Itália, Dinamarca, Inglaterra e Estados Unidos, totalizando mais de 50 mostras pelo mundo. Alguns de seus trabalhos estão expostos no Consulado Brasileiro em Atlanta, no Museu de Antropologia de Frankfurt, na Alemanha, e na Casa das Américas, em Bruxelas.

10. Zumvi Arquivo Fotográfico

Na Ladeira do Carmo, 28, no Santo Antônio, é bom ir com tempo ao casarão que abriga o Zumvi Arquivo Fotográfico. A iniciativa é de três fotógrafos negros (Lázaro Roberto, Ademar Marques e Raimundo Monteiro), que, em 1990, criaram um espaço de memória e documentação da população negra em diversos aspectos, que conta com acervo de cerca de 30 mil negativos. O espaço também abriga exposições, venda de fotografias e atividades de capacitação e discussões sobre arte, fotografia e memória.

Serviço:

Katuka Africanidades
https://www.instagram.com/katukaafricanidades/
Endereço: Praça da Sé, 01
Funcionamento: de segunda a sexta, das 9h15 às 18h; sábado, das 9h às 15h30; e domingo, das 10h às 15h30
Telefone: (71) 3322-1634

Regina Navarro Bella Oyá
https://www.instagram.com/reginanavarrobellaoya/
Endereço: Rua Maciel de Baixo, 32 – Pelourinho
Funcionamento: todos os dias, das 9h30 às 18h
Telefone: (71) 99344-9111

Galeria Fundação Pierre Verger
https://www.instagram.com/fundacaopierreverger/
Endereço: Rua da Misericórdia, 09, Loja 01 – Centro
Funcionamento: de segunda a sábado, das 9h às 19h
Telefone: (71) 3321-2341

Galeria Apoena
https://www.instagram.com/galeria.apoena/
Endereço: Largo Terreiro de Jesus, 21-185
Funcionamento: todos os dias, das 9h18 às 18h
Telefone: (71) 99884-4055

Pau Brasilis
https://www.instagram.com/paubrasilis/
Endereço: Largo Terreiro de Jesus (três unidades) e Cruzeiro de São Francisco – Pelourinho
Funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 18h
Telefone: (71) 3322-9895

Cabuloso Atelier de Arte e Cultura
https://www.instagram.com/cabuloso_atelier/
Endereço: Rua João de Deus – Pelourinho
Funcionamento: de terça a sexta, das 8h05 às 20h; sábado, das10h10 às 20h; e domingo, das 10h às 18h
Telefone: (71) 99328-9318

Atelier Mestre Lua Rasta
https://www.instagram.com/atelierluarasta/
Endereço: Rua da Ordem Terceira, 3 – Pelourinho
Funcionamento: de segunda a sexta, das 9h às 18h, e sábado, das 9h às 14h
Telefone: (71) 3322-6750

Botica Rhol
https://www.instagram.com/boticarhol/
Endereço: Rua João de Deus, 8 – Pelourinho
Funcionamento: de segunda a sábado, das 9h às 19h, e domingo, das 9h às 14h
Telefone: (71) 99720-2871

Menelaw Sete Pinturas
https://www.instagram.com/menelawsete/
Endereço: Rua João de Deus, 13 – Pelourinho
Funcionamento: todos os dias, das 10h às 22h
Telefone: (71) 99105-7462

Zumvi Arquivo Fotográfico
https://www.instagram.com/zumviarquivofotografico/
Funcionamento: de terça a sábado, das 10h às 19h, e domingo, das 14h às 19h
Endereço: Ladeira do Carmo, 28 – Santo Antônio
Contato: contato@zumvi.com.br