Entre os diversos espaços culturais mantidos pelo município e situados entre a Cidade Alta e a Cidade Baixa, o Memorial Maria Odília chama a atenção por celebrar e preservar a trajetória da baiana que se tornou a primeira médica negra do Brasil.
Logo na entrada, o visitante é recebido por uma instalação artística em formato de árvore, cujas raízes, que brotam do térreo, simbolizam Maria Odília como semente de inspiração para as futuras gerações. A exposição retrata diferentes fases de sua vida: como filha, estudante, professora, mãe, esposa (primeira-dama do município de Ilhéus).
Instalado na Escola de Saúde Pública de Salvador (ESPS), no bairro do Comércio, o memorial utiliza um acervo audiovisual para apresentar os caminhos pessoais e sociais percorridos por Maria Odília Teixeira (1884–1970), destacando seu papel fundamental na história e na cultura afro-brasileira da Bahia. Sua trajetória segue inspirando muitos outros que vieram depois.
O que ver por lá
A lógica deste memorial é mostrar para o público um pouco dessa história a partir de depoimentos da família, documentos, etc. Então, todos os espaços respiram essa forma de expressar que foi Maria Odília. Conta uma história rica e inspiradora, refletido e cerca de uma hora de imagens e artes dedicadas à homenageada, o que se conecta com a representatividade negra da cidade.
No entorno da árvore foram dispostas telas, bem como ilustrações que representam as diferentes fases da vida da personagem, visando fortalecer os vínculos da imagem de Maria Odília com as lutas atuais, criando laços de identificação.
Saiba mais sobre Maria Odília Teixeira
Com uma exposição permanente e interativa, conta a história da primeira mulher negra diplomada na Faculdade de Medicina da Bahia, onde também lecionou – sendo a primeira professora negra da instituição. Ela também foi a primeira mulher a ser diplomada em Medicina no século XX. Faleceu em Salvador em 1970, deixando um legado de solidariedade e serviços prestados ao povo de Salvador.
Maria Odília Teixeira (1884-1970), natural de São Félix do Paraguaçu, filha de médico, se tornou a primeira mulher negra diplomada em medicina no país. O espaço tem curadoria de Mariana Jaspe e conta com a consultoria e apoio da historiadora Mayara Santos. Inaugurado em 2023, a data de abertura do Memorial também é simbólica: dia 15 de dezembro faz referência à data de formatura de Maria Odília.
Serviço:
Memorial Maria Odilia – primeira mulher negra diplomada na Faculdade de Medicina da Bahia
Funcionamento: de terça a sexta-feira, das 10h às 17h.
Dentro da Escola de Saúde Pública de Salvador (ESPS)
Endereço: R. Miguel Calmon, 75 – Comércio, Salvador – BA, 40301-155
Visitas públicas guiadas e gratuitas: agendamento obrigatório neste link.
Agendamento de grupos de estudantes: através do e-mail memorial.mariaodilia@salvador.ba.gov.br, indicando instituição, data, horário e número de pessoas.
Portal oficial: www.esps.saude.salvador.ba.gov.br/memorial-maria-odilia-teixeira
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