Conheça Salvador
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Tomé de Sousa, colonizador, chegou ao Brasil em 1549 com ordens do Rei de Portugal para fundar uma cidade fortaleza na Baía de Todos os Santos. Nascia assim São Salvador, a sede do Governo-Geral, por muitos anos a maior cidade das Américas.
No livro A História da Bahia, de Luís Henrique Dias Tavares, diz que o mês e dia da fundação da cidade é uma questão polêmica para se comprovar. Foi escolhida assim a data que Tomé de Sousa, primeiro governador geral do Brasil, desembarcou no Brasil, em 29 de março de 1549, episódio do qual não existem dúvidas.
Hoje o Centro Histórico de Salvador abrange bem mais do que a área da antiga cidadela murada. Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), aliada a uma topografia singular, o Centro Histórico de Salvador é formado basicamente por edifícios dos séculos XVI ao XIX, se destacando os conjuntos monumentais da arquitetura religiosa, civil e militar.
Pela riqueza de suas construções, foi inscrita no Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico em 1984. Em 5 de dezembro do ano seguinte, sua inscrição na Lista do Patrimônio Mundial foi ratificada pela Unesco. Entre 1938 e 1945, vários monumentos do centro histórico foram tombados como patrimônio nacional, para garantir a preservação do Largo do Pelourinho e do seu entorno imediato.
Também segundo o portal oficial do IPHAN, com a riqueza gerada pela lavoura açucareira, em meados do século XVII, iniciou-se a chamada fase monumental da arquitetura baiana, apoiada na transição do estilo Renascentista para o Barroco. Datam dessa época, a construção dos principais edifícios, entre os quais estão a Igreja dos Jesuítas (atual Catedral de Salvador), Igreja e Convento de São Francisco, Igreja do Carmo, Igreja e Convento de Santa Teresa (atualmente, o mais importante museu de arte sacra do Brasil), Igreja e Mosteiro de São Bento, Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, e o Palácio do Governador.
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Segundo o arquiteto, urbanista e professor Paulo Ormindo de Azevedo o Setor Tombado, conhecido como Centro Histórico, tem seus limites no Museu de Arte Sacra da UFBA (antigo Convento de Santa Teresa, na Rua Sodré, com acesso pela Av. Carlos Gomes) e o Mosteiro de São Bento (na Av. Sete de Setembro). Faz parte também a Baixa do Sapateiro – onde se encontra o
Espaço Cultural da Barroquinha, por exemplo – até a chamada Ladeira da Montanha. O Centro Histórico segue pelo Pelourinho, se estendendo até o Santo Antônio Além do Carmo, terminando no Forte da Capoeira.
O conhecido Pelourinho era só o Largo do Pelourinho, situado na parte mais baixa da região, onde se encontra a Fundação Jorge Amado, por exemplo. Hoje, abrange o Largo do Terreiro de Jesus (há ali a Catedral Basílica de Salvador e o famoso bar O Cravinho) o Largo do Cruzeiro de São Francisco (que leva o mesmo nome da Igreja conhecida como a Igreja de Ouro, classificada como uma das Sete Maravilhas de Origem
Portuguesa no Mundo), indo até o Taboão (rua onde se encontra a Casa do Benin). Já o bairro do Carmo começa no Taboão e vai até a Cruz do Pascoal, onde se encontra um monumento de mesmo nome. A partir dali,torna-se Santo Antônio Além do Carmo, que vai até o Forte da Capoeira.
O bairro do Comércio começa na Basílica de Nossa senhora da Conceição da Praia, vai até a extremidade do cais do porto e terminais marítimos e segue até a Calçada. Ali, estão o Mercado Modelo, O Hub Salvador, a Praça da Inglaterra, o Trapiche Barnabé, o Terminal Turístico Náutico da Bahia, entre outros pontos de interesse. O Comércio se encontra na Cidade Baixa, que segue até a Península de Itapagipe, onde se encontram bairros famosos entre os turistas como: Boa Viagem, Bonfim, Monte Serrat, Ribeira e Roma – onde ficam as obras sociais de Santa Dulce dos Pobres.
Paulo Ormindo de Azevedo explica que o Centro comercial tradicional de Salvador também engloba o Campo Grande, passa por toda a Avenida Sete de Setembro, até chegar na Avenida Chile. Ele conta que houve uma descentralização da cidade, levando as empresas e grandes shoppings para outro centro administrativo. Então, o centro tradicional é de um lado da cidade, próximo ao mar, e o administrativo é do outro, na Avenida Luís Viana, conhecida como Paralela.
Ainda há o denominado Centro Antigo de Salvador (CAS), que corresponde, além da área do Centro Histórico de Salvador (e suas instalações tombadas), também ao seu entorno. Este é um território de valor histórico e cultural. Entre os bairros estão: Tororó (onde ficam as esculturas gigantes de Orixás dentro do Dique do Tororó), Nazaré (onde fica a Arena Fonte Nova) e Comércio, entre outros.
Cidade Alta e Cidade Baixa são os nomes dados às regiões de acordo com o nível do mar. Os bairros que estão a aproximadamente 4 metros do nível do mar, estão na Cidade Baixa. A Cidade Alta está a 30 metros do nível do mar ou mais. Quando a cidade de Salvador foi fundada, em 1549, as funções administrativas e residenciais ficavam no alto e o porto e o comércio à beira-mar.
A ligação das “duas cidades” mais conhecida entre os turistas é o Elevador Lacerda, ponto de partida para muitos passeios. Lá de cima tem-se uma vista linda do Forte São Marcelo, Mercado Modelo, além de estar ao lado no Palácio Rio Branco e ter a loja de sorvete mais antiga da Bahia, a Sorveteria A Cubana.
Também fazem esta conexão os Planos Inclinados Gonçalves e do Pilar. O Plano Inclinado Gonçalves liga o Pelourinho ao Comércio, te deixando na porta da Casa do Carnaval. Já o Plano Inclinado do Pilar liga o Comércio (na altura do Trapiche Barnabé) ao Carmo, te deixando coladinho ao Bar Cruz do Pascoal, conhecido por sua cerveja gelada e vista deslumbrante da Baía de Todos os Santos.
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