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Terreiro da Casa Branca

Originário do Candomblé da Barroquinha

Um dos mais antigos e respeitados terreiros do Brasil, o Terreiro da Casa Branca – em iorubá, Ilê Axé Iyá Nassô Oká – é o responsável pela origem de muitos outros terreiros, como, por exemplo, o Terreiro do Gantois e o Ilê Axé Opô Afonjá. Fundado por três mulheres africanas da nação nagô, o Terreiro da Casa Branca nasceu em um terreno atrás da Igreja da Barroquinha, por volta de 1830.

O nome Ilê Axé Iyá Nassô Oká foi dado em homenagem a uma dessas mulheres, a iorubá Iyá Nassó (Mãe Nassô), considerada a principal fundadora. A mudança para o Engenho Velho, onde a sede se encontra hoje, aconteceu quando as manifestações religiosas que divergiam da católica começaram a ser perseguidas. A Casa Branca passou por inúmeros ataques, que não só queriam fechar o templo religioso, mas também destruí-lo.

Em 1984, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) decidiu pelo tombamento, que foi homologado em 1986, tornando a Casa Branca o primeiro templo não católico a ser tombado como Patrimônio Histórico do Brasil. No entanto, dois anos antes, em 1982, o terreiro foi reconhecido como Patrimônio Cultural da Cidade pela Prefeitura Municipal de Salvador, que também transformou o espaço em Área de Preservação Cultural e Paisagística Municipal.

Serviço

Terreiro da Casa Branca – Ilê Axé Iyá Nassô Oká
Endereço: Engenho Velho da Federação, s/n – Salvador
Instagram: @terreirocasabranca
Telefone: (71) 3334-5694