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Sociedade Protetora dos Desvalidos

A primeira organização civil negra no Brasil, criada em 1832 por 19 homens negros, ainda está lá no Largo do Cruzeiro de São Francisco, reelaborando formas de combater problemas antigos como o racismo, a intolerância religiosa e a desigualdade social. Compras de cartas de alforria, auxílio mútuo, amparo a doentes e fomento ao empreendedorismo eram atividades da Sociedade Protetora dos Desvalidos (SPD) em sua origem.

Todo o imóvel com móveis em madeira escura é uma exaltação aos negros e negras que dedicaram sua trajetória à luta coletiva por direitos. A reunião mensal da atual gestão ainda é realizada na mesma sala onde se reuniam os fundadores da entidade. Como mais uma atividade mantida desde a sua fundação, nas segundas-feiras ainda é servido mingau ou sopa de forma gratuita.

O imóvel ainda conta com salas de leitura e outros espaços para eventos diversos. No último andar, em uma espécie de sótão, pequenos cômodos sem janelas – para aumentar a proteção e segurança –, com cobertura em telha e esteiras no chão, foram residência de diversas famílias que precisavam de abrigo. Com a mesma missão que motivou sua criação, atualmente a entidade atua com profissionais que vivem do turismo no Pelourinho, ouvindo demandas e buscando soluções, além de promover encontros entre comunidades quilombolas e urbanas para troca de experiências.

Serviço:

Sociedade Protetora dos Desvalidos
Endereço: Largo do Cruzeiro de São Francisco, 017 – Centro
Instagram: @spd_sociedadeprotetora
Telefone: (71) 3322-6913
Facebook: Associação Protetora dos Desvalidos – SPD
Para saber mais: BRAGA, Júlio. Sociedade Protetora dos Desvalidos: uma irmandade de cor. Salvador: Ianamá, 1987.