Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares – Abam

A promoção da profissionalização, defesa de direitos e a preservação dos saberes tradicionais do ofício são o foco da Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares (Abam) desde a sua fundação, em 1992. A Abam conta com três mil associadas, mas a estimativa é que existam cerca de seis mil profissionais da área no país.

A entidade conta com representação em 15 municípios baianos, além de Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza. Núcleos também foram instalados em Manaus, Brasília, Paraíba, Rio Grande do Sul, além de Portugal, Espanha, Áustria e Nigéria. Na luta pela tradição, a associação esteve à frente do pedido de registro de salvaguarda do ofício de baiana de acarajé, que foi inscrito no Livro de Registros e Saberes, das Celebrações, das Formas de Expressão e dos Lugares do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em janeiro de 2005 como patrimônio cultural brasileiro.

A Abam também conta, desde 2002, com um memorial, na Praça da Cruz Caída, no Centro Histórico, com representações em tamanho natural dos ícones da identidade baiana, com trajes tradicionais bordados, turbantes, material audiovisual, além de utensílios e equipamentos que contam a história da prática e elementos da religiosidade que possui relação intrínseca com o ofício. O espaço ainda é utilizado para realização de oficinas, palestras e solenidades da categoria.

Serviço:

Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares – Abam
Endereço: Praça da Cruz Caída, s/n – Centro Histórico
Instagram: @abam_nacional
Telefone: (71) 3322-9674
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