Oficina Percussiva para Povos de Terreiro

No canal do Youtube da Rebú Produções
Gratuito
Agenda
Adailton Poesia_e_Adriana Portela_Oficina Percussiva para Povos de Terreiros_Rebú Produções_Foto_Patricia LIns
Lupe Batera_DigDig_Digo Lima_Oficina Percussiva para Povos de Terreiros_Rebú Produções_Foto_Patricia LIns
Adriana Portela_Oficina Percussiva para Povos de Terreiros_Rebú Produções_Foto_Patricia LIns
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Adriana Portela_Oficina Percussiva para Povos de Terreiros_Rebú Produções_Foto_Patricia LIns

Dig Dig, Adailton Poesia e Ana Portela participam da Oficina Percussiva para Povos de Terreiro

DigDig_e_Adriana Portela_Oficina Percussiva para Povos de Terreiros_Rebú Produções_Foto_Patricia LIns

Amanhã (10), começa a segunda etapa da Oficina Percussiva para Povos de Terreiros, no canal do Youtube da Rebú Produções, com a maestrina Adriana Portela, primeira mulher a reger uma banda feminina de samba-reggae no Brasil a Didá Banda Feminina, Fundadora e Diretora da Associação Educativa e Cultural Didá. Até dia 13, as aulas serão de Samba Reggae e Pagode, com as participações especiais de Josilene Passos (Cia de Teatro Metamorfose), Ana Portela (Jornalista e Musicista), Adailton Poesia (Cantor e Compositor), Dig Dig (músico), Lupe Batera (Swingada) e Digo Lima (Swingada).

As aulas intercalam teoria e prática dos ritmos, regadas a um bate-papo descontraído, onde cada convidado compartilha suas experiências pessoais e profissionais e relatam como a música os escolheu. Histórias que saem dos guetos, das periferias e ganham o mundo. Mais do que sonhos realizados, exemplos de como a arte e a cultura são pilares importantes e transformadores na vida desses artistas consagrados.

Nessa etapa, além da participação alto astral dos convidados, acontece o encontro entre as irmãs Ana e Adriana Portela, mostrando ao público o quanto uma influencia a outra e como juntas, realizaram o sonho de viver da própria música. Com carreiras consolidadas e nomes fortes no cenário percussivo, as irmãs falam a voz da mulher preta, do gueto, da música e da garra! Enfrentaram e superaram muitos desafios, incluindo o machismo que imperava nesse nicho musical.

Adailton Poesia promove uma viagem no tempo e promove um comparativo interessante das gerações, vindo da década de 80, até os dias atuais. Os meninos da banda Swingada, Digo Lima e Lupe Batera trazem a voz dos jovens que dão continuidade ao movimento, com técnica, talento, profissionalismo e muito comprometimento. Apesar da pouca idade, esses “meninos”já carregam uma bagagem profissional madura e com muita história para inspirar.

Dig Dig dá um show a parte, revelando seus conhecimentos percussivos e abrilhanta ainda mais sua fala, quando traz a importância dos objetivos claros que tinha em mente, do que queria realizar em sua vida, como conquistou, consolidou e expandiu sua carreira: “quem insiste sem propósito, desiste sem motivo”. Já a ativista, educadora social e catequista de crianças e adolescentes na igreja católica, Josilene Passos, da Cia de Teatro Metamorfose, faz uma abordagem diferente, ela fala de como e quando entrou no teatro e se em algum momento houve choque entre a dimensão política do teatro, enquanto instrumento de conscientização e a religião dela, enquanto professora.

Mais do que conteúdo teórico, técnicas e práticas dos quatro ritmos, as oficinas trazem exemplos de superação, falam de conquistas e vitórias por meio da música, da arte e do talento com direcionamento.

Sorteio de instrumentos musicais

Na primeira aula, no dia 20 de janeiro, Adriana Portela e Mário Pam ensinam como é possível fazer som com qualquer coisa, desde o próprio corpo, até a produção do próprio instrumento percussivo. Juntos, dão dicas fáceis e prática com material que o público tenha em casa.

Com isso, a Rebú Produções decidiu colaborar ainda mais, para aqueles que têm interesse em colocar em prática o que aprendeu com as aulas e promove um sorteio em seu perfil do Instagram.

Basta seguir o @rebuproducoes, curtir a publicação do sorteio no feed e seguir as instruções. No dia 15, será realizado o sorteio, onde a produção vai divulgar os vencedores nos comentários da publicação e entrar em contato para agendar e combinar a entrega dos instrumentos.

Serão contemplados três ganhadores, sendo um instrumento para cada:

– Prêmio 1: Pandeiro

– Prêmio 2: Tamborim

– Prêmio 3: Meia Lua

Oficina Percussiva para Povos de Terreiros

O projeto da Rebú Produções tem como objetivo, realizar uma formação em música percussiva, que de início, tinha como público principal, as comunidades de terreiros de religião africana, porém, com a nova realidade, foi preciso passar por uma adaptação e migrou para as plataformas virtuais, sendo possível o acompanhamento por quem tiver interesse em aprender sobre esses ritmos e estilos musicais já tradicionais na Bahia. O roteiro foi elaborado pela própria Adriana em parceria com o coordenador pedagógico, Anativo Oliveira, ator, diretor, licenciado em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e ex- Bando Teatro Olodum.

Ao todo, serão oito aulas, divididas em duas fases: a primeira etapa, com quatro aulas lançadas em janeiro (Ijexá e Samba de Roda), já disponíveis no canal do Youtube e a segunda, do dia 10 a 13/02, com Samba Reggae e Pagode. Os vídeos ficam disponíveis no canal do Youtube da Rebú Produções.

Ao final do projeto, serão gravados DVDs e distribuídos para alguns terreiros de Salvador, Região Metropolitana e Recôncavo Baiano. Desta maneira, além das aulas que ficarão disponíveis na plataforma virtual, será possível o acesso a este projeto para os grupos menores, que, muitas vezes não têm acesso à internet ou computador, possibilitando que essas comunidades tenham acesso ao conteúdo por meio das mídias gravadas.

Adriana Portela acredita que as oficinas vão “democratizar o estudo da música, de forma prática, teórica e artística. Vamos mesclar teoria e prática, ritmo e corpo, percussão e conversas. Ah, vai ser bom demais! A cada aula traremos convidados, músicos profissionais hoje reconhecidos no mercado da música baiana e brasileira, oriundos de projetos sociais que vão debater sobre o tema do dia, sobre suas experiências na área musical, seus projetos, sua vivência nesta área.”

Para Rita Amorim, produtora, sócia da Rebú Produções e uma das idealizadora do projeto, “a ideia dessa proposta é contribuir para a capacitação e qualificação desse público, por meio de uma atividade artística, que facilitará a compreensão dos símbolos que o toque dos tambores carregam em toda sua história.”

A Rebu Produções foi selecionada no Prêmio das Artes Jorge Portugal, com o projeto Oficina Percussiva Para Povos de Terreiros e tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da @funceboficial Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb – Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

O projeto conta ainda com o apoio da linha de acessórios étnicos Malikáfria (@malikafrica), do Acervo Cenográfico Boca de Cena, Maurício Martins (@mauricio_figurino), cenário e figurinos e GL Studio, com estúdio e gravações das aulas.