Mostra gratuita reflete sobre força feminina, racismo e intolerância religiosa
Símbolo de resistência em meio a uma sociedade patriarcal e racista, a Irmandade da Boa Morte surgiu nos idos dos anos 1800 e até hoje tem como principais objetivos a busca pela liberdade social, cultural e religiosa.
Pensando nisso, o fotógrafo e artista plástico Mário Edson selecionou 16 imagens coloridas para fazer parte da exposição Irmandade Sagrada, que acontece no ME Ateliê de Fotografia, localizado no Santo Antônio Além do Carmo. A mostra, que estimula a representatividade, reconhecimento e visibilidade da Boa Morte, fica em cartaz até o dia 29 de fevereiro, de sexta à domingo, das 15h às 20h.
Além das fotografias, uma novidade é apresentada no local: um vernissage do artista plástico Sérgio Amorim, também inspirada na Irmandade.
“Foi uma feliz escolha de tema, pois, em um único assunto, encontramos várias lutas sociais: a feminina, a racial, a intolerância religiosa. Essas mulheres são um retrato de como a marginalização e o preconceito jamais serão maiores que o amor e a liberdade; as expressões artísticas e culturais delas são tão ricas para nossos olhos quanto para nossa alma”, afirma o curador do projeto Mário Edson.
Nome do evento: Exposição Irmandade Sagrada
Local: ME Ateliê de Fotografia (Santo Antônio Além do Carmo)
Data: De sexta a domingo até 29 de fevereiro
Horário: 15h às 20h
Preço: Entrada gratuita