Galeria virtual do Acervo Imediato

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Galeria virtual do Acervo Imediato. Salvador Bahia. Denda. Foto Divulgação.

Coletivo de mulheres negras lança galeria virtual

Galeria virtual do Acervo Imediato. Salvador Bahia. Denda. Foto Divulgação.

A galeria virtual do Acervo Imediato já tem data e hora para abertura: nesta quinta-feira (22), às 10h, na página da Denda Coletiva no Instagram. A iniciativa reúne obras das artistas Kzumbá, Shai Andrade e Safira Moreira, criadas especialmente para a mostra. O projeto foi um dos selecionados pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, da Fundação Gregório de Mattos (FGM), com recursos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc.

As três artistas atuam com múltiplas linguagens visuais e, ao longo das suas trajetórias, discutem questões como memória, ancestralidade e o tempo na perspectiva de corpos negros. No mesmo dia, às 20h, acontece um bate-papo entre os artistas no aplicativo Zoom. As inscrições gratuitas estão abertas e os interessados devem preencher o formulário disponível no link acervoimediato. denda. com. br.

Segundo Stefane Silva, proponente e diretora artística do projeto, o projeto começou há dois meses com uma iniciativa paralela nas redes sociais. Na ocasião, foi usada a hashtag #acervoimediato para que outras pessoas pudessem compartilhar as próprias memórias. Integrante da Denda Coletiva, que reúne cinco mulheres negras produtoras culturais, Stefane afirmou que a ação é a primeira grande executada por elas.

Por isso, ter o projeto contemplado fez com que o coletivo conseguisse estruturar uma ação cultural que pudesse envolver uma equipe mais robusta, basicamente formada por mulheres negras.

“O prêmio veio para dar um gás, para que pudesse produzir e estar em movimento. Isso foi importante no cenário que estamos vivendo por causa da Covid”, disse.

A partir de um processo imersivo, elas trouxeram à tona a questão de “Como construir a memória do presente?”. A pergunta, levantada pela Denda Coletiva, encara o sistema de invisibilidade da história e trajetória de pessoas negras no Brasil, como uma brecha para que as artes visuais possam provocar novos processos de reconstrução de imaginários e perspectivas de futuro e, dessa vez, partindo do olhar e sensibilidade de artistas negras.