“Bolero” e “Okan” Balé Folclórico - A Cena Tá Preta IX

Av. Sete de Setembro, s/n - Passeio Público - Campo Grande, BA, 40080-110
Ingressos:
R$ 30,00 (inteira)
R$ 15,00 (meia)

Agenda
Balé Folclórico. Foto: Divulgação.

Evento onde música, dança, teatro, poesia e cinema se misturam. A 9ª edição do Festival A Cena Tá Preta, acontece no Teatro Vila Velha, no Campo Grande. Desde que foi criado, há oito anos, o festival tem como missão divulgar a arte negra nas diversas linguagens. Desta vez, o projeto, capitaneado pelo Bando de Teatro Olodum, homenageia os 30 anos de fundação do Balé Folclórico da Bahia.

Coreografias “Bolero” e “Okan” Balé Folclórico – A Cena Tá Preta ano IX

Como parte da programação comemorativa dos seus 30 anos, o Balé Folclórico da Bahia planejou a montagem de um novo espetáculo que será o resultado de três novas coreografias criadas, exclusivamente, para este momento por membros ou egressos da companhia que hoje gozam de prestígio internacional como grandes coreógrafos das mais importantes companhias de dança do mundo e que agora, como criadores, prestam uma justa homenagem a quem lhes deu régua e compasso. Foram convidados Durval Santos, Nildinha Fonseca e Slim Mello, todos formados pelo BFB, que, cada uma ao seu estilo, propuseram a criação de uma coreografia que retratasse a sua linguagem aliada ao estilo próprio que o Balé desenvolveu ao longo de sua existência. Para esta participação no projeto “A Cena tá Preta”, serão apresentadas duas dessas três montagens inéditas:

“BOLERO”

Coreografia: Durval Santos

Quando o Balé Folclórico completou 20 anos, criou uma coreografia que fazia uma ponte entre o clássico e o folclórico. Stravinsky não poderia imaginar que sua Sagração da Primavera ganharia, quase um século depois, uma versão inspirada na estética africana. Agora, na celebração dos 30 anos, o Balé volta a promover esta fusão entre clássicos mundiais e matriz africana ao fundir o Bolero, de Maurice Ravel, aos ritmos africanos que dão o tom dos movimentos da companhia. Quem assina esta coreografia é Durval dos Santos, que assim como os demais, passou pelo Balé Folclórico da Bahia e também ganhou o mundo, a partir desta escola e atualmente vive em Nova Iorque como professor e coreógrafo da mundialmente conhecida companhia de dança The Alvin Ailey Dance Theater, da qual também foi bailarino principal por muitos anos.

“OKAN”

Coreografia: Nildinha Fonseca

Nildinha Fonseca, primeira bailarina do Balé Folclórico da Bahia, assina esta nova coreografia que traz elementos de matrizes africanas somados à feminilidade. A coreografia engloba diversas linguagens artísticas como teatro, dança e música, que juntas conduzirão o público a um passeio pelo universo feminino que pode ser ao mesmo tempo delicado, forte, fértil, acolhedor, belo, sensual, valente e imponente. A coreografia será o resultado de uma extensa pesquisa sobre os deuses da mitologia africana, “Itãs” e Yabás”, situados numa reflexão contemporânea sobre o papel da mulher, seu reconhecimento e papel determinante para a manutenção da condição humana.

Serviço

Coreografias “Bolero” e “Okan” Balé Folclórico – A Cena Tá Preta ano IX
Dia: 07 de outubro, às 19h
Local: Teatro Vila Velha. Sala Principal.
Classificação etária: livre
Duração: 01h30
Estacionamento: sim
Ingressos neste link.

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