Angola 70 – Antologia da música angolana 1968-1978

Praça dos Veteranos - Centro, Salvador - BA, 40024-125
Gratuito
Agenda
Samy Ben Redjeb Foto por Alexander Habermehl.
Samy Ben Redjeb Foto por Alexander Habermehl

Uma parceria do Goethe-Institut Salvador-Bahia com a Casa de Angola na Bahia celebra a cultura angolana através de sua música no evento “Angola 70 – Antologia da música angolana 1968-1978”, que se realiza no dia 7 de dezembro (sexta-feira), a partir das 16h30, na própria Casa de Angola, no bairro de Nazaré. Na condução das atividades, estarão dois DJs que se dedicam à investigação da música de origem africana: Samy Ben Redjeb, da Tunísia/Alemanha, residente do Programa de Residência Artística Vila Sul do Goethe-Institut, e Fabio Lima Angola, da Angola.

A programação se inicia com uma conversa com a dupla, que vai percorrer a história da música angolana dos anos 1970 até a atualidade, tratando também de sua influência no Brasil. A mediação será de Benjamin Sabby, diretor da Casa de Angola na Bahia. Em seguida, às 18h, será aberta a exposição “Angola 70”, que reúne a coleção angolana do acervo da Analog Africa, gravadora alemã fundada em 2006 por Samy Ben Redjeb. Para completar, a partir das 18h30, os dois dividem o comando do set de música com repertórios especialmente escolhidos para a ocasião.

Trata-se assim de um encontro de conexões cruzadas: entre Alemanha e Brasil, entre Angola e Brasil, entre Angola e Alemanha, reforçando interlocuções culturais internacionais que são a razão de ser das instituições envolvidas.

Sobre os artistas

Apaixonado por música africana, Samy Ben Redjeb coleciona vinis africanos originais e o lema de sua gravadora é “O futuro da música aconteceu décadas atrás”. Foi numa temporada no Senegal que ele percebeu que sua percepção da música africana estava repleta de clichês. A música que ele estava descobrindo ali estava bem à frente do seu tempo – muito mais sofisticada e futurista do que a produção africana que se podia ouvir nas rádios ocidentais. Assim, ele decidiu que este mundo musical paralelo, que poucos sabiam que existia, tinha que ser exibido. O primeiro lançamento da Analog Africa foi uma compilação da Green Arrows Band do Zimbábue. De lá para cá, a premiada gravadora já apresentou cerca de 40 projetos e viajou por 28 países africanos, mapeando sons que têm sido lançados com raridade, ou nunca, fora da África.

Fabio Lima Angola, nascido em Luanda e residente em Salvador, tem sete anos de carreira tocando profissionalmente sucessos da contemporaneidade do som de vários ritmos africanos, como kizomba, tarrachinha, zouk, semba, kuduro, afro house, coupé-decalé, azonto, rap africano e funana.

Serviço

Angola 70 – Antologia da música angolana 1968-1978
Com: Samy Ben Redjeb (Tunísia/Alemanha) e Fabio Lima Angola (Angola/Brasil)
Quando: 7 de dezembro (sexta-feira), 16h30
Onde: Casa de Angola na Bahia (Praça dos Veteranos, Nazaré)
Quanto: Gratuito